Descubra como diferenciar a ansiedade normal do TAG e encontre soluções para uma vida mais tranquila. Não deixe a ansiedade controlar sua vida!
O Transtorno de Ansiedade Generalizada, conhecido pela sigla TAG, figura entre as principais causas de consultas médicas ao redor do mundo, afetando aproximadamente 264 milhões de indivíduos globalmente.
Este transtorno é marcado por uma preocupação desmedida e pode se manifestar de várias maneiras, resultando em sintomas tanto físicos quanto psicológicos. Mas, quando é que a ansiedade normal se transforma em um transtorno mental? Descubra a seguir!
Identificando os sintomas do TAG
Em cerca de um quarto dos casos, o TAG coexiste com outras condições psiquiátricas, sendo a depressão a mais frequente. Os sintomas do TAG podem variar dependendo das doenças associadas e da gravidade do transtorno. Os sintomas físicos mais comuns incluem:
- Fadiga;
- Tensão muscular;
- Palpitações;
- Suor excessivo;
- Dor de cabeça;
- Problemas sexuais;
- Problemas gastrointestinais.
Além disso, os sintomas neurológicos, como perda de memória, insônia, dificuldade de concentração, irritabilidade e inquietação, são indicativos claros do transtorno.
Psicologicamente, a preocupação constante e os medos infundados, como temor de doenças, infortúnios com familiares, ou incapacidade de cumprir obrigações profissionais ou financeiras, são sintomas chave. Com o tempo, o foco da preocupação tende a mudar.
Diagnóstico do TAG
Diferenciar o TAG de sentimentos normais de ansiedade e medo é crucial. Para um diagnóstico correto, os sintomas devem persistir por pelo menos seis meses e impactar negativamente a vida diária e as relações sociais, familiares e profissionais do indivíduo. O diagnóstico deve ser cauteloso para evitar falsos positivos e considerar a possibilidade de coexistência com outras doenças psiquiátricas.
Tratamento do transtorno de ansiedade generalizada
O TAG é tratável, e a escolha do tratamento deve levar em conta a eficácia, segurança, efeitos colaterais e custo. Geralmente, o tratamento combina:
- Psicoterapia: A terapia cognitivo-comportamental é a mais comum, focando na interpretação das experiências do paciente. A terapia familiar pode ser indicada em casos necessários.
- Medicamentos: Ansiolíticos e antidepressivos, como os inibidores da recaptação de serotonina (IRS) e os inibidores da recaptação de serotonina e noradrenalina (IRSN), são frequentemente prescritos.
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