Desvende os mistérios do diagnóstico de artrite reumatoide, onde testes de anticorpos podem não ser definitivos, e conheça alternativas para alívio de sintomas.
O diagnóstico da artrite reumatoide envolve complexidades que vão além de um simples teste positivo para o fator reumatoide. A presença deste anticorpo não confirma automaticamente a artrite reumatoide, assim como sua ausência não descarta a doença. Luis Eduardo Coelho Andrade, diretor científico da Sociedade Brasileira de Reumatologia, esclarece que diversas condições podem influenciar os resultados dos testes.
Quer mais informações? Este artigo explora as nuances do diagnóstico de artrite reumatoide e a importância de uma avaliação clínica detalhada para alívio dos sintomas. Continue lendo e descubra mais detalhes!
Interpretação dos Testes de Anticorpos:
Aspectos relacionados ao diagnóstico da artrite reumatoide foram abordados em um artigo no portal Idmed. É essencial entender que, se o exame mostra um resultado positivo para o anticorpo, isso não indica necessariamente a presença de artrite reumatoide. Além disso, existem situações confirmadas da doença onde os testes são negativos para o fator reumatoide.
Diante dos sintomas de artrite reumatoide, o Artrilax pode ser o elemento certo para fornecer alívio.
Sobre o primeiro cenário, o diretor científico da Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR), o médico Luis Eduardo Coelho Andrade, esclarece que outras condições médicas também podem levar à detecção do anticorpo.
Por isso, um teste positivo não é um indicativo definitivo de artrite reumatoide. Isso é observado em algumas doenças autoimunes, como o lúpus eritematoso sistêmico, que pode causar dores articulares, a esclerodermia, que pode apresentar sintomas iniciais semelhantes à artrite reumatoide, e a síndrome de Sjögren, onde o sistema imune ataca glândulas salivares e lacrimais.
Além dessas, doenças infecciosas crônicas e alguns tipos de câncer também podem apresentar resultados semelhantes. Por isso, a interpretação correta do exame requer uma avaliação completa do histórico clínico do paciente, geralmente realizada por um reumatologista, afirma Andrade.
Por outro lado, existem situações em que o teste é negativo, mas isso não descarta a presença da artrite reumatoide. Andrade menciona que o exame é eficaz, mas não é 100% sensível. A sensibilidade do teste está relacionada à frequência com que uma alteração é detectada.
Por exemplo, testes de HIV, quando não realizados no início da infecção, são extremamente sensíveis e indicarão a presença da doença. No caso do exame para detecção do fator reumatoide, a sensibilidade varia entre 75% e 85%. Isso significa que em cerca de 25% dos casos, o resultado pode ser negativo, mesmo que a pessoa tenha a doença, explica o especialista.
ACPA e Anticorpos Anti-CCP:
Essas variações indicam a necessidade de outros exames, como mencionado por Castelar no artigo do Idmed. Um deles é a pesquisa de anticorpos antipeptídeos citrulinados, conhecidos como ACPA. Andrade adiciona que um dos métodos mais tradicionais para detectar ACPA é a pesquisa de anticorpos anti-CCP.
E por que o fator reumatoide tem esse nome se não está exclusivamente associado à artrite reumatoide? Andrade explica que foi primeiramente identificado em pacientes com essa condição. No entanto, ele reconhece que o nome pode ser um pouco enganador, pois não se refere exclusivamente à artrite reumatoide e não é exatamente um “fator”, mas sim um anticorpo.
