A alopecia é uma condição que provoca a perda de cabelo ou pêlos em alguma região do corpo. Mas fique calmo: a queda de cerca de 100 fios por dia é parte do ciclo natural do corpo. Continue aqui e saiba mais detalhes!
No entanto, se os cabelos estiverem ficando muito mais finos, áreas específicas sem pêlos começarem a surgir e não houver outros sintomas, é necessário uma investigação médica. Você pode estar enfrentando um caso de alopecia.
Por si só, a alopecia não causa danos à saúde física da pessoa, o que elimina várias preocupações. No entanto, ela pode afetar o bem-estar psicológico, principalmente a autoestima de quem convive com ela.
Vamos entender um pouco mais?
Tipos de alopecia
Os casos mais frequentes são os de alopecia androgenética (calvície), que afeta o couro cabeludo. Já a alopecia areata pode se manifestar na cabeça e/ou em outras áreas, como na barba, cílios e sobrancelhas.
Tanto a alopecia androgenética quanto a alopecia areata são indolores, não contagiosas e não têm cura, apenas controle. A evolução dos quadros de alopecia nem sempre são previsíveis e variam de pessoa para pessoa, portanto, o acompanhamento médico é essencial para o diagnóstico e tratamento.
Alopecia androgenética (calvície)
A calvície é geneticamente determinada e sua principal característica é a queda permanente dos cabelos. Apesar de ser mais comum em homens, as mulheres também podem ter a doença.
Seu sintoma mais frequente é o afinamento dos fios. Em quem tem essa condição, a cada final de ciclo, os fios nascem mais fracos, o cabelo vai ficando com um aspecto ralo e a queda definitiva se acelera. O quadro de calvície geralmente começa na adolescência, mas as alterações drásticas no couro cabeludo podem vir somente anos depois.
Alopecia areata
A alopecia areata, popularmente conhecida como “pelada”, é uma doença inflamatória e autoimune, que pode afetar homens e mulheres. Ela não destrói as unidades foliculares, apenas as mantêm inativas pela inflamação. Por isso, a alopecia areata pode ser temporária (embora casos definitivos da doença também existam).
A queda dos fios resulta em áreas que ficam sem pelo ou cabelo e geralmente, as falhas têm formatos circulares. A pele fica lisa e os pelos ao redor saem facilmente se forem puxados. Os cabelos podem renascer brancos e depois adquirir a coloração normal.
Causas da alopecia
Em casos de alopecia androgenética, as duas principais razões da queda permanente dos fios são a hereditariedade e os hormônios masculinos, especialmente a testosterona (hormônio que também é produzido por mulheres, mas em quantidades menores).
Na alopecia areata, as causas são genéticas ou vêm de uma condição autoimune, de maneira que o próprio organismo da pessoa causa inflamações nos fios de cabelo, gerando a queda. Em alguns indivíduos, o fator autoimune vem de outras doenças (como diabetes, distúrbios na tireoide, vitiligo, entre outras), o que influencia na alopecia areata.
Questões emocionais, estresse, traumas físicos, infecções e inflamações, como dermatite seborreica, por exemplo, também podem desencadear ou agravar a doença.
Como é o tratamento?
O tratamento pode ser feito com medicamentos tópicos ou injetáveis, que estimulam os folículos a produzir cabelo, ajudando a suavizar as falhas. Em quadros em que a causa não é hereditária, é possível afastar os fatores de risco para retardar a doença ou evitar surtos de queda de cabelo. O implante pode ser uma solução estética em quadros de calvície. Além da alopecia, outras condições podem levar à queda de cabelo, como questões metabólicas, hormonais e falhas nutricionais. Para ajudar a combater a queda capilar e ajudar no crescimento, tenha um aliado como o Capilaz.