Descubra os impactos ocultos da ansiedade no seu bem-estar. Continue lendo e transforme sua compreensão sobre o próprio corpo!
Você já sentiu seu coração acelerar por algo que ainda nem aconteceu? A ansiedade, essa visitante inesperada, pode trazer mais do que apenas preocupações. Ela toca cada parte de nós, às vezes sutilmente, outras vezes como uma tempestade. Mas o que realmente acontece por dentro quando a ansiedade assume o controle? Vamos desvendar juntos os mistérios do nosso corpo ansioso!
Relação da ansiedade com o corpo
A ansiedade, uma emoção tanto normal quanto universal, funciona como um medo antecipatório, emergindo da habilidade de prever e preparar-se para possíveis perigos futuros. De forma funcional, ela pode ser benéfica, auxiliando na preparação para desafios iminentes.
O corpo reage ao medo e à ansiedade como respostas ao estresse, operadas pelo sistema nervoso autônomo, que regula funções involuntárias como a respiração, digestão, secreção hormonal e os batimentos cardíacos.
Dividido em simpático e parassimpático, o sistema nervoso autônomo desempenha funções complementares. O simpático mobiliza o corpo para a ação, liberando adrenalina e noradrenalina, o que resulta em:
- Aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial;
- Dilatação das pupilas, que pode ocasionar visão borrada;
- Respiração mais rápida, podendo causar tonturas e palidez;
- Tensão muscular, que pode resultar em dor e tremores;
- Diminuição da produção de saliva, aumento da acidez estomacal e possível náusea;
- Mudanças intestinais, como constipação ou diarreia;
- Sudorese, para auxiliar na regulação da temperatura corporal.
Em contextos de emergência médica, como nas UTIs, adrenalina e noradrenalina são administradas para reanimação. O cortisol, outro hormônio do estresse, eleva a pressão arterial e o açúcar no sangue, mas seu excesso pode causar problemas de saúde.
Por outro lado, o sistema parassimpático facilita o retorno do corpo ao estado de repouso e promove o relaxamento, atuando quando o corpo alcança seu limite e demonstrando que a ansiedade não persiste indefinidamente. Após um episódio ansioso, a sensação de ansiedade pode permanecer devido à continuidade das substâncias no organismo.
Comportamentos como gritar, agredir, comer de maneira compulsiva ou apresentar inquietação são estratégias para enfrentar a ansiedade, influenciadas pelas normas sociais. A ativação do sistema simpático pode prejudicar a concentração em atividades simples, levando à distração e dificuldades de memória.
Frequentemente, a pessoa pode questionar a origem de sua ansiedade, gerando pensamentos negativos sobre si mesma. Em casos raros, o sistema parassimpático pode induzir desmaios em situações extremas de pânico como meio de reestabelecer o equilíbrio corporal.
É comum não identificar imediatamente a causa da ansiedade. Estratégias como manter um diário emocional e buscar terapia podem ser benéficas.
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