Esclarecendo Dúvidas sobre Artrite Reumatoide

Superando barreiras na artrite reumatoide: um guia para o tratamento efetivo!

A jornada com Artrite Reumatoide (AR) está repleta de desafios, desde entender completamente sua condição até aderir ao tratamento prescrito. Muitas vezes, o caminho entre consultas deixa os pacientes com dúvidas não expressas e preocupações sobre os efeitos colaterais dos medicamentos, como o metotrexato.

Este artigo aborda essas preocupações, desmistifica o tratamento da AR e destaca como a comunicação aberta com seu reumatologista pode melhorar significativamente a gestão da doença. Continue lendo e descubra uma abordagem proativa!

Como aderir ao tratamento?

A adesão total ao tratamento só é alcançada quando os indivíduos com Artrite Reumatoide (AR) resolvem suas incertezas e entendem o plano de gestão de sua condição.

O período entre consultas é cheio de questionamentos, que frequentemente não são discutidos com seus reumatologistas por parecerem triviais ou por receio de abordar certos temas. Algumas dessas questões impactam diretamente no tratamento. O maior exemplo é o receio relacionado aos efeitos adversos de medicamentos, como o metotrexato (MTX), que nas redes sociais recebeu o nome de MtXato, devido às desagradáveis reações e MtxDay, por ser o dia mais lembrado da semana para muitos pacientes.

Como pacientes, eles reconhecem a importância desse medicamento, mas nem todos têm a bravura de expressar aos seus médicos as dificuldades diárias relacionadas ao metotrexato. Alguns desses pacientes não administram o medicamento corretamente e não informam seus médicos, que poderiam auxiliar no controle dos efeitos adversos e alcançar a resposta terapêutica desejada, em sintonia com o MTX.

A percepção da dor como o principal indicativo da AR também pode influenciar na adesão, pois alguns pacientes acreditam que, ao controlar a dor, não é necessário manter a medicação. É crucial destacar que, em muitos casos, é necessário informar aos pacientes que a doença não se resume apenas à dor. A artrite pode ter implicações muito mais amplas. Para ajudar a diminuir as dores articulares, descubra como o Artrilax pode ser eficaz.

Outra área de incertezas e até conflitos entre os pacientes e seus médicos está relacionada à prática de exercícios. Alguns pacientes, mesmo recentemente, mostram resistência em adotar atividades físicas – não apenas como tratamento, mas como um estilo de vida. Por isso, a comunicação precisa ser transparente, as dúvidas devem ser resolvidas e os pacientes precisam compreender que se exercitar não é uma insistência dos reumatologistas, mas sim uma questão de bem-estar e longevidade.

Principais dúvidas

Veja as principais questões dos pacientes com Artrite Reumatoide, respondidas por um reumatologista:

  1. Ainda que os pacientes sigam à risca o tratamento da artrite reumatoide, eles podem desenvolver sequelas e deformações? Se eles seguirem as orientações médicas, adotarem um estilo de vida saudável e os medicamentos forem eficazes no controle da doença, os pacientes não terão sequelas ou deformações e terão uma vida plenamente normal.
  2. As pacientes com artrite reumatoide podem engravidar? Há impacto direto na fertilidade? Quais são os desafios? Como deve ser o planejamento familiar dessas mulheres? Sim, podem! Pacientes com artrite reumatoide enfrentam mais desafios de fertilidade. A causa exata é desconhecida: se é devido ao uso prolongado de medicamentos ou à própria condição, mas as chances de gravidez são reduzidas. No entanto, isso não as impede de engravidar. É vital lembrar que certos medicamentos usados no tratamento devem ser interrompidos bem antes de tentar engravidar, pois podem causar malformações ou aborto. Por isso, o diálogo e o planejamento com seus reumatologistas são essenciais. A doença precisa estar sob controle e os medicamentos ajustados. Todos os detalhes devem ser discutidos.
  3. Por que, mesmo seguindo o tratamento corretamente, eles ainda sentem dores? De que forma os pacientes podem ajudar seus médicos a identificar as fontes de dor, se são da artrite ou outras causas? Se a doença estiver controlada ou em remissão, os pacientes não devem sentir dor. O desafio é que muitos têm, além da artrite reumatoide, outras condições associadas: osteoartrite (artrose), perda de massa muscular, fibromialgia, entre outras. Em alguns casos, outras doenças autoimunes podem causar dor. É crucial que tentem entender seus corpos, observem as articulações, os músculos e estejam atentos às variações de humor e padrões de sono. Tudo isso pode afetar a percepção da dor.
  4. A fadiga é um mito ou uma realidade? Quais estratégias podem ser adotadas para controlá-la e reduzi-la? A fadiga ocorre basicamente devido ao estado inflamatório sistêmico causado pela atividade da doença. Não é um mito! É uma realidade! E pode ser um desafio lidar com ela. Se a artrite estiver controlada, os pacientes tendem a não apresentar mais fadiga. Se isso não acontecer, outras causas devem ser consideradas, como depressão, fibromialgia, distúrbios da tireoide e deficiências de vitaminas.
  5. Como lidar com os desconfortos causados pelo metotrexato? Nem todos os pacientes que usam metotrexato têm efeitos adversos. No entanto, quando ocorrem, as estratégias mais comuns são: dividir a dose do Metotrexato ao longo de vários dias (em vez de tomar todos os comprimidos no mesmo dia), tomar o medicamento após uma refeição, aumentar a dose de ácido fólico (normalmente administrado uma vez por semana) e, em último caso, optar pelo metotrexato subcutâneo. Se, mesmo assim, os pacientes continuarem a relatar desconforto com o Metotrexato, o reumatologista deve considerar sua substituição por outra medicação.
  6. É comum os pacientes expressarem receio em relação aos tratamentos medicamentosos. Podem confiar nos tratamentos prescritos pelos reumatologistas? Sim! Os medicamentos prescritos são geralmente seguros. Claro que efeitos colaterais ou reações adversas podem ocorrer, mas na maioria das vezes são gerenciáveis. No início do tratamento, alguns pacientes podem se sentir inseguros com os medicamentos e buscar alternativas. Estas podem trazer efeitos colaterais graves. Tratamentos não baseados em evidências científicas devem ser evitados. Infelizmente, vivemos em uma era onde as redes sociais promovem muitos tratamentos duvidosos, apresentados como curas milagrosas.
  7. Tenho artrite e não posso me exercitar. Isso é verdade? Os exercícios podem agravar as dores? Existe uma modalidade de exercício mais recomendada? Isso é um equívoco! A atividade física deve ser sempre incentivada para todos os pacientes com artrite reumatoide. Os exercícios aliviam a dor, a inflamação e até mesmo a progressão da doença. Qualquer atividade física, de acordo com a preferência e condição de cada um, pode ser realizada. Recomenda-se que evitem atividades de alto impacto, como o crossfit, que, se não for monitorado, pode causar lesões. Tratamentos alternativos, como altas doses de vitamina D e fitoterapias, podem oferecer riscos de progressão desfavorável da doença e até mesmo riscos de vida.
  8. A decisão do tratamento deve ser uma responsabilidade compartilhada, mas deve ser vista apenas como responsabilidade do médico? Ou o paciente também deve ser responsável pelo sucesso de seu tratamento? Sem dúvida, o paciente também tem responsabilidade no sucesso de seu tratamento. Tomar os medicamentos conforme orientado e adotar hábitos saudáveis (como perder peso, ter uma dieta equilibrada, parar de fumar e se exercitar) é essencial para alcançar a remissão da doença. Está claro que apenas tomar medicamentos não é suficiente para impedir a progressão da doença.

A colaboração entre médico e paciente é sempre a melhor abordagem para o controle da artrite reumatoide.

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